A presidente Dilma Rousseff comentou na noite deste sábado, via Twitter, a iniciativa de Brasil e Alemanha, que apresentaram em conjunto, à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), projeto de resolução sobre direito à privacidade na internet. Segundo Dilma, "o direito à privacidade não pode ser submetido a ingerências arbitrárias, como mostram as denúncias de espionagem em países como o Brasil e a Alemanha". A presidente afirmou ainda que "a privacidade na internet faz parte dos direitos humanos e sua defesa deve ter tratamento prioritário nas discussões da ONU".
Nessa sexta, Brasil e Alemanha entregaram à Assembleia-Geral da ONU o texto final da resolução sobre direito à privacidade na internet que os dois países copatrocinaram. O projeto, que será primeiro analisado pela terceira comissão da Assembleia, conclama os Estados-membros a respeitar e assegurar o respeito à privacidade e determina que cidadãos não podem "ser submetidos a ingerências arbitrárias ou ilegais em sua vida privada, família, domicílio ou correspondência".
A proposta, inicialmente brasileira, começou a ser desenhada depois das revelações do ex-técnico da CIA, Eduardo Snowden, de que os EUA espionavam governos, cidadãos e empresas de países, aliados ou não, e o Brasil era um de seus alvos preferenciais.
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