quarta-feira, 2 de março de 2016


Paz a longo prazo e segurança não podem existir sem direitos humanos para todos’, diz chefe da ONU

Na abertura da 31ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, nesta segunda-feira (29), representantes da ONU enfatizaram a relação entre a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o direito ao desenvolvimento, destacando que as pessoas que vivem em países em conflito e que precisam de assistência humanitária esperam por ajuda da Organização.
“Paz a longo prazo e segurança não podem existir sem direitos humanos para todos”, destacou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
O chefe da ONU destacou o acordo feito em dezembro entre Japão e Coreia do Sul em relação às “mulheres de conforto”, que eram escravizadas em bordeis durante a Segunda Guerra Mundial. O pacto inclui um fundo de 8,3 milhões de dólares para as sobreviventes. “Espero que a implementação fiel do acordo, guiada pelas recomendações dos mecanismos de direitos humanos da ONU, ajudem a curar essas feridas”, declarou Ban.
Neste momento de múltiplos conflitos e uma disparada das necessidades humanitárias, destacou o chefe da ONU, a comunidade global deve fazer mais para prevenir as crises e proteger as pessoas. Ele lembrou que este será um dos principais apelos para a ação na primeira Conferência Mundial Humanitária da história das Nações Unidas, que acontecerá em Istambul, Turquia, nos dias 23 e 24 de maio.
Ban sublinhou que a Agenda 2030 é o principal passo em direção aos direitos humanos, enfatizando o seu compromisso de alcançar os mais vulneráveis – afetados por situações de conflito, mudanças climáticas, migrantes, refugiados, deslocados e apátridas.
“Construir muros mais altos e criar regimes mais rigorosos de asilo não contribui em nada para tratar das motivações para os movimentos em massa dessas pessoas”, concluiu.
“Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) buscam concretizar os direitos humanos de todos”, lembrou o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein. “A responsabilidade está agora na implementação, em cumprir as promessas da Agenda de uma mudança transformadora”, acrescentou.
Zeid afirmou que a comunidade global não pode solucionar problemas que não são conhecidos, destacando a importância de informações recolhidas com precisão para medir o progresso e alcançar os mais vulneráveis, destacando que os ODS, como uma Agenda de ação detalhada, oferecem “grande esperança” às pessoas.

Divagações... aprendizados/ escolhas

É inegável que a medida que o tempo passa vamos aprendendo mais e mais sobre quem somos, sobre a vida e tudo que a envolve. A compreensão e aceitação de fatos e acontecimentos que nos envolvem e permeiam a nossa existência nos trás paz. Nem tudo conseguimos entender, mas isso já é um aprendizado, percebermos que certas coisas não entenderemos nunca. Em cada fase de nossas vidas importantes aprendizados irão ocorrer. E todos são significativos para o nosso crescimento pessoal.
.           Verdade é que no aprender a viver, está aprender a respeitar o outro. Aprender a se doar, aprender que o outro tem tantos direitos e deveres quanto eu. Aprender que nunca saberei tudo, que estarei sempre “aprendendo” . Perceber que tudo é impermanente, e é aí na impermanência que está o aprendizado. . Quando aceitamos o desapego e a impermanência, nos encaminhamos para conseguir a paz tão almejada. Só assim para haver evolução. O crescimento interno acontece na medida em que aproveitamos nossas experiências. Ciclos, a vida é feita disso. Temos que ser meio camaleônicos e nos adaptar, ou então, mudar tudo de novo e nos rebelar.
             Aprender a sorrir mais, a abraçar mais, a amar, a ser gentil, ter compaixão, se colocar no lugar do outro, sublimar, abstrair, relaxar, contemplar mais. Aprender a conviver com a ausência de alguns, com o término de relacionamentos, de ciclos de vida. Aprender a recomeçar, aprender a começar. Aprender que não teremos respostas para tudo, e que podemos encarar a vida de maneira mais positiva. Desfrutando do que alegra a nossa alma, nos deixa mais feliz e torna nossos dias mais leves e coloridos. Aprender a deixar a arrogância de lado achando que sabemos tudo.
            Aprender a sermos mais humildes, modestos e honestos. Aprender a nos doarmos mais! Quando nos doamos, nos entregamos, e a entrega faz com que a gente consiga aproveitar os momentos de uma forma mais completa. Abusar da sinceridade, ser verdadeiro, leal, autêntico. Aprender a ser “desafetado”, afetuoso, tem pessoas que não conseguem demonstrar o que sentem, tem que aprender. Ser fiel com tudo e com todos. Com nossas crenças e ideais, com nosso companheiro ou companheira, com nossos propósitos de vida.
            Sermos nós mesmos, mas não esquecendo que viver é aprender , e que nada é imutável, que podemos errar e  acertar, e nos decepcionar, mas é só assim que melhoramos como pessoas, e só assim conseguimos nos relacionar com o outro, trocando, nos conectando com o mundo. È fato que tudo isso acontece, é importante, mas o que mais precisamos aprender é sobre o amor. Amar os outros, amar a si mesmo. A vida é movida por ele. Pode ser até que alguns discordem, mas acredito muito nisso. Não encontrei até hoje nenhum sentimento que o supere. E por amor, nós mudamos, nós tentamos, nós sofremos, nós rimos sozinhos, muita coisa boa e muita coisa ruim, é feita em nome dele.
A vida está sempre nos cobrando atitudes, estamos sempre tendo que escolher, sem  mesmo nos darmos conta de que fazemos isso a todo instante. A maior parte das nossas escolhas diárias fazemos sem perceber. Não há grandes consequências quando o fazemos. Mas a vida às vezes nos apresenta aquelas escolhas que são  muito difíceis, e que nos tiram o sono, a fome, dói o estômago, a cabeça, a gente já não raciocina. O que fazer? Viajar ou não viajar; mudar de cidade, de estado ou de país; mudar de emprego, iniciar um novo relacionamento, acabar um antigo? Os momentos de confrontos irão surgir e teremos que escolher, a dificuldade está justamente no impacto que a nossa decisão irá causar na nossa vida e até na vida das pessoas que estão ao nosso redor, que convivem com a gente, familiares, amigos, colegas, e por mais que a gente diga, “ a VIDA É MINHA, EU FAÇO O QUE BEM ENTENDO” nunca é só isso. No momento em que não decidimos algo por medo ou outro motivo qualquer, já estamos fazendo uma escolha, a de não decidir, a de não nos comprometer. Viver é correr riscos, é se aventurar a todo instante, não tem como saber se o caminho que escolhemos é o melhor, o tempo dirá. Certo é que devemos espantar o medo de escolher e de tentar, melhor se arrepender por ter tentado, de outro jeito vamos ficar apenas imaginando como seria.
Acredito que uma forma de escolher é com o coração, dificilmente ele erra, a intuição também ajuda. A primeira impressão, a primeira ideia que tivemos, normalmente é o caminho mais acertado. Deixar o medo de lado e agir. Fazer a nossa história, acertando e errando. Arriscando! Correr riscos dá medo, mas nos ajuda a alcançar nossos sonhos. Muita segurança diminui a nossa liberdade e vice versa. Temos que dosar com ousadia e coragem. Viver é isso, não arriscar é perigoso, não experimentar é tedioso. “Vambora” viver a vida que ela não espera, escolhas , aprendizados...nossa história!

Mariene Hildebrando
Email: marihfreitas@hotmail.com






A identidade sexual de cada pessoa é um direito fundamental que deve ser respeitado por todos,não somos uma sociedade democrática e que se diz livre de preconceitos? Imoral é criança passando fome, imoral é uma mãe assistir o seu filho chorar de dor e não poder ajudar; imoral é não ter uma casa para morar, é não ter emprego...o resto é ignorância e reprodução de valores e conceitos perpetrados pela sociedade durante anos. (Mariene)