quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Os 10 piores estados do Brasil para ser negro, gay ou mulher

Os 10 piores estados do Brasil para ser negro, gay ou mulher

Brasil Post
Preconceito mata – e muito – no Brasil. A discriminação por cor, gênero e orientação sexual ainda é um problema endêmico do país com dados que proporcionam um panorama triste.
O preconceito de cor, escancarado na semana passada com três casos relacionados à televisão, é tão sério que reduziu a expectativa de vida do brasileiro negro. A possibilidade de um adolescente negro ser vítima de homicídio é 3,7 vezes maior do que um branco, segundo uma pesquisa divulgada em 2013 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Pelo levantamento, a expectativa de vida de um homem brasileiro negro é menos que a metade a de um branco.
mapa negros
Ser mulher também é perigoso. Somente em dois anos, entre 2009 e 2011, quase 17.000 mulheres morreram por conflitos de gênero, o chamado feminicídio, que acontece pelo fato de ser mulher. Ou seja, 5.664 mulheres são assassinadas de forma violentada por ano ou uma a cada 90 minutos*. Os dados também são da Ipea.
mapa mulheres
O relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB) de 2013-2014 também mostrou como a intolerância a homossexuais mata. Mais especificamente, um gay é morto a cada 28 horas no país. Foram documentados 312 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil em 2013. O Brasil continua sendo o campeão mundial de crimes homo-transfóbicos: segundo agências internacionais, 40% dos assassinatos de transexuais e travestis no ano passado foram cometidos aqui.
mapa gays
Com base em pesquisas do Mapa da Violência, do Ipea e do GGB, o Brasil Post fez um ranking dos estados mais perigosos para ser uma mulher, um negro ou um homossexual. 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

10 de dezembro- Dia Internacional dos Direitos Humanos

   A Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU é um marco  de luta na história recente. A Declaração surgiu após as duas grandes guerras. O horror e a brutalidade, o desrespeito aos direitos fundamentais, principalmente o direito a vida, fez com que algumas nações criassem um órgão que promovesse a paz., a ONU ( Organização das Nações Unidas ), que foi criada em 1945 nos Estados Unidos, e  por sua vez proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948. Esse documento defende a igualdade e a dignidade do ser humano, retoma os ideais da Revolução Francesa cujo tema era: liberdade, igualdade e fraternidade, vemos aí três gerações dos Direitos Humanos.
            Direitos humanos ou Direitos naturais, individuais,  servem para designar a mesma coisa, os direitos fundamentais do homem. Os Direitos Humanos são princípios que servem para garantir nossa liberdade, dignidade, o respeito ao ser humano, são fundamentais para que tenhamos uma sociedade mais justa com igualdade para todos, e para que exista essa igualdade, é preciso haver respeito às diferenças, nem um direito é mais importante que o outro, definir portanto o que são direitos humanos não é tarefa das mais fáceis devido a pluralidade de significados. Os direitos fundamentais correspondem as necessidades básicas do ser humano, aquelas que são iguais para todas as pessoas e devem ser atendidas para que se possa levar uma vida digna.
    Quando falamos em Direitos Humanos, muitas ideias passam por nossa cabeça, muitos assuntos e discussões, vemos os direitos humanos serem violados a todo o momento, em todos os lugares e em todos os tipos de sociedade.   A discussão sobre os direitos humanos cada vez mais se torna um assunto global, não pode ficar restrito a países, culturas e regiões. Entender os direitos humanos numa perspectiva mais abrangente e globalizada é fundamental no tipo de sociedade em que vivemos atualmente.
A internacionalização dos direitos humanos serve para efetivar os direitos reconhecidos internacionalmente. Na área das relações internacionais a Declaração Universal dos Direitos Humanos serve como mais um instrumento de consagração de valores, que são tidos como universais  do ser humano. O ARTIGO 6º DA Declaração proclama: “Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica”, ou seja, todos têm direito de ser reconhecido como pessoa perante a lei. Uma das consequências da formalização desses direitos, é que os países se policiam mais, tanto no âmbito interno quanto no externo, não ignoram que a ONU e as outras nações estão atentas a tudo o que se passa. Não há mais como ferir os direitos básicos do ser humano sem sofrer as consequências de tal desrespeito, sem que a ONU imponha uma sanção e cobre uma atitude das nações que descumprem tais direitos. Apesar disso, a violação dos direitos humanos continua ocorrendo.
A Declaração serve para nortear a comunidade internacional, promover a cooperação entre as nações e o respeito aos direitos e liberdades das pessoas, cabendo a todos nós a observância efetiva de que esses direitos sejam cumpridos e que cheguem a todos os cidadãos, só assim teremos um mundo mais justo e igualitário.
    Uma sociedade em que vigora o Estado de Direito, como a nossa, o poder sofre uma limitação jurídica. Todos são submetidos a lei, o Estado, os cidadãos, sendo que o fim máximo do Estado deve ser a promoção do bem comum. A democracia se submete aos direitos fundamentais. O Estado de Direito assimila esses direitos em sua estrutura, sendo fundamental para a proteção dos direitos humanos. A grande tarefa da humanidade e dos países é construir uma sociedade livre, justa e solidária. Esse aliás é um objetivo fundamental do Brasil, que está consagrado na Constituição Federal no seu artigo 3º. Mas para que alcancemos esse objetivo faz-se necessário cumprir a lei.  E o caminho para a paz e a busca pelo desenvolvimento das nações passa pelo respeito aos Direitos Humanos.
Por Mariene Hildebrando
e-mail: marihfreitas@hotmail.com