Globo.com- G1 PE
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, afirmou que está se organizando para ir ao casamento comunitário que deve celebrar a união de 28 casais heterosssexuais e um homoafetivo no Rio Grande do Sul, no próximo sábado (13). A cerimônia está marcada para ocorrer no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Sentinelas do Planalto, na cidade de Santana do Livramento, local que amanheceu incendiado na manhã desta quinta-feira (11). A polícia ainda apura o crime. A ministra comentou o caso após participar de um evento educacional em uma universidade no Recife, onde também falou sobre a ação da PM ao coibir protesto de ambulantes na cidade.
A ministra disse que a Secretaria está tentando compatibilizar a agenda para que ela possa apoiar os noivos e noivas -- entre os casais estão duas mulheres, e outro casal gay desistiu da união ainda em agosto. "Estou com disposição de ir [ao casamento] para dar um apoio simbólico ao ato, para mostrar ao Brasil todo que elas têm direito. O casamento das duas mulheres está ampardo em decisão judicial para cumprir o que STF [Superior Tribunal Federal] determinou. Elas também têm decisão de uma juíza da cidade. Um segundo casal já tinha desistdido por causa das ameaças", explicou a ministra.
A ministra também informou que pediu urgência na apuração do crime no Rio Grande do Sul e do assassinato do jovem gay de 18 anos encontrado morto, com a boca cheia de papel e sacola plástica, na última quarta-feira (10), em um terreno baldio em Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a família, a vítima não tinha inimigos nem envolvimento com drogas. O enterro foi realizado nesta quinta.
"Nós não podemos admitir pessoas sendo mortas, violência. Todos os casos têm que ser apurados e as punições exigidas. E quando tem algo tão emblemático, como o caso do goleiro [Aranha, do Santos, que foi chamado de 'macaco' por torcedores do Grêmio em um jogo em Porto Alegre], é um oportunidade que o debate percorra a sociedade, serve para reforçar que isso não pode ser admitido em hipótese nenhuma, seja pelo motivo que for", comentou. A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República lançou nota sobre ambos os
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